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Desenvolvimento de um Veículo Aéreo Não Tripulado Convertível com Fontes de Energia Renovável

Nos últimos anos, a tecnologia de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) está sendo especialmente útil em missões de busca e resgate graças às suas capacidades de resposta rápida, operação remota, transporte, monitoramento e implantação de sensores. Apesar de existirem vários exemplos recentes do uso deles, especialmente em catástrofes naturais e missões humanitárias, ainda são muitos os desafios para que este equipamento se torne comum em situações emergenciais.

Tendo isso em mente, este projeto, desenvolvido por professores do Departamento de Engenharia Elétrica e do Departamento de Engenharia Hidráulica e de Recursos Hídricos, propõe investigar o uso de aeronaves de asa fixa convertíveis, com capacidade de decolagem e aterrissagem vertical, combinando as vantagens das aeronaves de asa fixa e asa giratória.

Tais características permitem a um Posto de Comando Rápido transportar um único VANT polivalente, que poderia estar integrado, regularmente, dentro das ações coordenadas de resposta rápida em situações de emergência. A aeronave é de simples operacionalização e de rápida implantação, dado o desenvolvimento de estratégias de controle e guiamento autônomo. Sendo assim, um profissional de saúde pode utilizá-la sem necessitar de licença específica. Através de fontes de energia renováveis (solar), juntamente com uma adequada e inovadora estratégia de gestão da energia em tempo real, a autonomia da aeronave cresce consideravelmente. O sistema computacional a ser integrado na aeronave também possibilitará a execução de algoritmos de controle, guiamento e navegação de maneira robusta e eficiente.

Em muitos casos, as possibilidades de atuação dos serviços de busca e resgate se tornam reduzidas dadas as limitações do tipo de VANT escolhido. As aeronaves de asa fixa, por exemplo, possuem um maior alcance, autonomia e capacidade de carga, mas não realizam decolagem e aterrissagem vertical. Em contrapartida, as aeronaves de asa giratória possuem essas capacidades, porém têm menor alcance e autonomia.

Portanto, as limitações de espaço disponível nos Veículos de Intervenção Rápida e a incerteza de que tipo de aeronave escolher nos primeiros momentos de uma situação de urgência justificam a necessidade de explorar novas ferramentas que possam proporcionar uma solução à problemática inicial.

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